Todo mundo já ouviu falar de estresse. Esse estado de tensão mental ou emocional causado por diversas circunstâncias parece atingir cada vez mais pessoas. No nosso agitado dia a dia, a maioria das pessoas lida com sentimentos que levam ao estresse. De fato, um recente estudo nos EUA descobriu que 33% dos adultos relataram sofrer de altos níveis de estresse, associado a uma longa lista de sintomas físicos e mentais.

Estresse e nutrição estão fortemente ligados. Maus hábitos alimentares, como ingestão excessiva de cafeína, açúcar e sal, podem agravar o organismo a chegar em uma situação de estresse. A rotina corrida do dia a dia, além da sobrecarga emocional, afasta o indivíduo de uma alimentação nutritiva e balanceada, contribuindo ainda mais para o aumento dos níveis de estresse. A boa notícia é que dá para conciliar vida moderna e boa alimentação, minimizando os efeitos dessa rotina desgastante e evitando situações extremas para corpo e mente.

Já parou pra refletir se essa correria louca, esse ritmo da vida moderna lhe faz bem? Leia esse outro artigo e tire suas conclusões.

Pelo menos 70% dos pesquisados no estudo citado disseram sentir estresse ou ansiedade diariamente. As causas para tanta gente estressada não são difíceis de identificar – a maioria de nós faz de conta que não as vê. Nosso mundo exige uma vida altamente ativa e sob pressão constante. É tanta rapidez que muitas vezes é difícil acompanhar o ritmo. Isso faz com que o estresse se acumule e vire uma verdadeira bola de neve nas nossas vidas.

Responsáveis por cuidar da administração do lar  – sim, em pleno 2019 ainda é a mulher que toca a maioria das tarefas domésticas – e acumulando as obrigações profissionais, as mulheres sentem o estresse em maior número do que os homens, segundo esse mesmo estudo. Entre os sintomas apresentados, esgotamento e exaustão foram os mais citados, mas também figuraram a depressão e alta ansiedade.

O que concluímos com isso? Que todos nós, mulheres e homens, estamos à beira de um ataque de nervos! Tá na hora de a gente dizer “chega!” e repensar essa rotina. Vamos em busca de quebrar esses padrões e mudar hábitos de vida não saudáveis. Aproveite essa reflexão, transforme-a em motivação e comece a fazer mudanças duradouras e poderosas que melhorarão sua saúde mental e física.

Alimentação e estresse estão intimamente ligados

Como diz o ditado, você é o que você come. No corre corre do dia a dia, acabamos por fazer refeições e lanches cada vez mais rápidos, com qualidade inferior ou até mesmo pulamos algumas dessas refeições “por falta de tempo”. Só que às vezes esquecemos que tudo – ou o nada – que consumimos tem um impacto direto em nossa saúde.

Uma dieta ruim, irregular, pobre em nutrientes e desbalanceada vai causar um turbilhão de reações no seu corpo – pois ele vai dar um jeitinho para continuar funcionando até não aguentar mais e mandar sinais diretos do seu mal funcionamento. Sinais diretos que podem ser uma simples fraqueza ou até mesmo problemas de saúde mais graves, como obesidade, diabetes tipo 2, doenças cardíacas e derrames. E sabe em que faixa etária esses problemas estão cada vez mais sendo vistos? Entre os jovens.

Mesmo se você tiver um peso saudável, garantir uma dieta nutritiva é importante para sua saúde a longo prazo. Isso significa reduzir o consumo de açúcar, aumentar a ingestão de vegetais e frutas e evitar alimentos ultraprocessados – a primeira e às vezes única opção na maioria daqueles que dizem não ter tempo pra nada. Isso não significa que você tem que desistir de todas essas coisas deliciosas e engordantes de uma vez, mas comece controlando as porções e o impulso por mais.

O importante é tentar melhorar a ingestão de alimentos. Quando o organismo é contemplado com uma variedade maior de alimentos, principalmente in natura, diferentes fontes de fibras, vitaminas e minerais que entram no organismo ajudam a produzir hormônios que estão ligados ao prazer e à satisfação, por exemplo. Dietas mais restritivas podem aumentar hormônios de estresse, gerando mau humor. Quanto mais saudável for a relação com a comida, mais o bem-estar vai ser favorecido.

O que fazer para se estressar menos

Você pode reduzir e gerenciar seu estresse assumindo o controle das coisas que você pode controlar. Um pneu furado, por exemplo, não é uma coisa que você pudesse evitar por mais que esquente a cabeça. Já ter feito algo no trabalho que não ficou bom, isso sim poderia ser remediado com mais dedicação. Sabendo fazer essa separação, quando eventos estressantes inesperados ocorrerem, você estará relaxado o suficiente para se concentrar neles e resolver esses problemas sem ficar tão sobrecarregado.

Se exercitar também é um bom remédio para combater o estresse. Pode até parecer contraditório, mas o estresse físico provocado em seu corpo através de exercícios pode aliviar o estresse mental, sobretudo para quem se exercita regularmente. Essas pessoas são menos propensas a sentir ansiedade do que aquelas que não se exercitam.

Reduzir a ingestão de cafeína também ajuda. Se você perceber que ela deixa você nervoso ou ansioso, considere evitar aquele cafezinho a mais. Ao invés disso, você pode escrever para aliviar essas tensões (sobretudo se o foco for em coisas positivas), mascar um chiclete (sim, alivia as tensões) e dar um jeito pra tirar um tempo com a família ou amigos – o apoio social de pessoas queridas pode ajudar você a passar por momentos estressantes.

Essas são algumas dicas que podem ajudar você a identificar e até superar uma situação inicial de estresse. Para casos mais severos, a ajuda de profissionais pode ser útil para devolver o estado de saúde pleno, no qual você poderá aproveitar melhor essas orientações e viver mais positivamente, respeitando mais o seu corpo, sua mente e sua saúde. Porque o importante é aproveitar a vida – é por isso que todos nós vivemos.